BONECAS SEXUAIS PROVOCAM BAIXA NA TAXA DE NATALIDADE NO JAPÃO
De acordo com os cientistas, a natalidade caiu nas localidades japonesas em que houve acréscimo nas vendas de bonecas sexuais.
1 de agosto de 2018Apesar de ainda serem estranhas ou bizarras para muitos brasileiros, as bonecas sexuais (sex dolls), muito comuns no Japão, já estão sendo acusadas de provocar o declínio da taxa de natalidade dos japoneses. Além disso, o povo japonês estaria se tornando “uma espécie em extinção” à medida que a nação se apaixona por essas mulheres de silicone.
Essa tendência preocupante do vício por bonecas sexuais foi revelada por um documentário da agência russa de notícia RT, divulgado no domingo, dia 22 de julho.
Apesar desse tipo de objeto não ser uma exclusividade japonesa, as vendas no país do extremo oriente estão crescendo. No ano passado, segundo a RT, a empresa de bonecas Dutch Wives chegou a vender mais de duas mil sex dolls no Japão, ao custo de 4,6 mil libras cada (cerca de R$ 20,7 mil).
Esse aumento na venda de “mulheres artificiais” está preocupando alguns especialistas, que dizem que o hábito pode estar ligado ao declínio da taxa de nascimentos. De acordo com os cientistas entrevistados pela agência russa, a natalidade caiu nas localidades japonesas em que houve acréscimo nas vendas de bonecas sexuais.
Em 2017, o número de nascimentos no Japão caiu para menos de um milhão – a população japonesa é de 127 milhões de pessoas. Ao mesmo tempo, o total de mortes no ano passado chegou a 1,2 milhão.
A RT cita o exemplo de Senji Nakajima, de 62 anos, que, apesar de ser casado, é dono de uma sex doll chamada Saori. O japonês vive um “caso” em separado com o objeto. Eles costumam viajar nos finais de semana para a região do monte Fuji e descontrair em bares de karaokê. Para Nakajima, Saori não é apenas uma boneca. Ele a veste, dá banhos regulares e até penteia o cabelo dela. No documentário, ele chega a dizer que tem medo de que a vida da boneca termine quando ele não puder mais tomar conta dela.
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