O PODER DE LAPIDAR AS PALAVRAS NA POESIA DE PETRÔNIO SOUZA GONÇALVES

Poeta mineiro Petrônio Souza Gonçalves – Foto: arquivo pessoal

Um dos mais respeitados e sensíveis poetas da nova geração de escritores brasileiros, o mineiro de Belo Oriente Petrônio Souza Gonçalves lança seu terceiro livro de poesias intitulado “Braço de Rio, Pedaço de Mar”,234 páginas, pela Realejo Edições.

Para quem já havia se deliciado com a poesia de seus livros anteriores (“Memórias da Casa Velha”,editora Europa,2004 e ” Um Facho de Sol Como Cachecol”, também pela Realejo, 2015), o poeta revela um segredo. “Na verdade, quando recebí a capa do Paulo Caruso é que entendi: eu não estava fazendo mais um livro, estava dando continuidade ao “Facho de Sol como Cachecol” pois a capa sintetizou isso. Então, “Braço de Rio” é uma continuidade, é ” Facho de Sol Como Cachecol” número dois”. A propósito do título, o poeta explica: ” Um rio não morre no mar. Ele está ali dentro do mar com sua história, seus sedimentos, com sua água e tudo que ele viveu no seu trajeto”.

Com prefácio de Aldir Blanc, capa de Paulo Caruso, entre outros depoimentos o de Ferreira Gullar (morto em 2016), Petrônio destila agradecimentos. ” Meus ídolos sempre foram generosos comigo. No livro anterior foram Luís Fernando Veríssimo e Fernando Morais. Agora Aldir é outro grande ídolo que me abraça nesse momento tão especial desse livro. Sou muito grato a eles. Ferreira Gullar falava em entrevistas que não escrevia pra ninguém, mas escreveu pra mim, teve consideração e fez um depoimento. Só tenho a agradecer e agradecer…”

“Braço de Rio, Pedaço de Mar” já se encontra nas melhores livrarias de Minas e do Brasil e também no link https://www.boaviagemdistribuidora.com.br/Sinopse.aspx?id=131743 ao preço de R$ 30.