MAIS DE 1 MILHÃO DE VIBRADORES FORAM VENDIDOS DURANTE PANDEMIA
Enquanto outros negócios tiveram queda, o mercado de produtos erótico teve crescimento de 4,12% nas vendas, quando comparado com o mesmo período de 2019
8 de julho de 2020A quarentena tem afetado negativamente as vendas de muitos comerciantes, devido às medidas de distanciamento, que interromperam parte dos serviços. No entanto, o setor erótico tem crescido nesse período. De acordo com a Associação Brasileira de Empresas do Mercado Erótico (Abeme), desdo o início das medidas de isolamento, mais de 1 milhão de vibradores foram vendidos no Brasil,
A Abeme detalha ainda que, enquanto outros negócios tiveram queda, o mercado de produtos erótico teve crescimento de 4,12% nas vendas, quando comparado com 2019.
O vibradores são os produtos de maior procura, no entanto, outros itens têm chamado a atenção dos consumidores, como, por exemplo, as máscaras de proteção personalizadas com imagens sensuais.
O crescimento da procura pelos vibradores fez com que os proprietários das lojas do setor investissem em novos modelos. Os mais simples custam R$ 40, enquanto os mais luxuosos e modernos custam a partir de R$ 900.
Com as lojas fechadas, a impossibilidade de realizar vendas presenciais faz com que os lojistas apostem nas vendas online.
“O mercado está otimista porque as pessoas estão ociosas em casa e precisam inovar no relacionamento. Quem tem presença forte na internet e delivery está se saindo bem durante a quarentena e projeta um crescimento anual até maior do que a nossa projeção inicial de 8,45%” diz Paula Aguiar, ex-presidente da Abeme e autora da pesquisa que traçou o perfil do mercado erótico durante a pandemia.
O estudo revelou ainda que a maior parcela dos consumidores é jovem: 51,4% têm entre 25 e 34 anos. As mulheres representam 65% do total, e os homens 21,1%.
Publicado por Jornal de Brasília em 12/06/2020
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