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MORADORA DE RUA MORRE E DEIXA FORTUNA DE MAIS DE R$ 4 MILHÕES

Uma sem-teto no Líbano preferia viver nas ruas a gastar todo esse dinheiro

22 de maio de 2018

Um fato curioso virou notícia em todo o mundo nesta segunda, dia 21 de maio: a polícia do Líbano encontrou uma moradora de rua sem vida na cidade de Ain Al-Zahab, em Akkar, no norte do país, mas, apesar disso não ser algo tão incomum, o que está chamando a atenção é o fato de ela ter nada menos que 1,74 bilhão de libras libanesas (cerca de R$ 4,36 milhões) numa conta corrente. Além disso, a sem-teto estava carregando o equivalente a R$ 12,5 mil em notas guardadas em sacos de lixo. A informação foi divulgada pelo tabloide britânico The Sun.

Policiais libaneses descobriram que a moradora de rua era dona de uma conta bancária milionária e que carregava cerca de R$ 12,5 mil em saco de lixo(foto: CEN/Australscope/Reprodução)

Ainda conforme a publicação, as autoridades libanesas ficaram chocadas com o fato de Fatima Othman, de 52 anos, que havia perdido as mãos e os pés na Guerra Civil do Líbano (1975-1990), ter continuado vivendo nas ruas, apesar dessa sua riqueza “oculta”.

A moradora de rua era conhecida por policiais e residentes da cidade em que morava, mas ninguém sabia do dinheiro que ela guardava. Segundo o porta-voz da polícia, Joseph Musallem, citado pelo The Sun, eles não estão tratando a morte de Fátima como suspeita, já que a indigente morreu de ataque cardíaco. Ainda de acordo com o policial, a descoberta do dinheiro e do extrato bancário “foi uma grande surpresa”.

Moradores de Ain Al-Zahab, que a conheciam e que constantemente faziam doação de dinheiro e comida para a moradora de rua, também disseram que ficaram surpresos com a quantia que ela conseguiu economizar ao longo dos anos.

Conforme a matéria do tabloide britânico, logo após a morte da sem-teto, a polícia libanesa foi capaz de identificar a família de Fátima Othman. A partir de então, os familiares passaram a organizar o funeral e disseram aos investigadores que não tinham ideia de que ela era rica. Eles acreditam que a indigente manteve o segredo com medo de ser roubada. Ela vivia na rua “porque era o que queria”, disseram eles.

 

 

 

 

por João Paulo Martins da Revista Encontro

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