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PESQUISA APONTA BENEFÍCIOS DO SEXO NA VELHICE

O trabalho foi realizado pelos médicos Lee Smith e Sarah Jackson a partir de dados de quase 7 mil idosos ingleses, com idade média de 65 anos.

11 de janeiro de 2019

De acordo com pesquisa, homens e mulheres que relataram atividade sexual nos últimos 12 meses apresentavam maiores índices de satisfação com suas vidas — Foto: Radness – https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=47257343

Estudo publicado em dezembro na revista “Sexual Medicine” mostra como o sexo tem peso importante para o bem-estar dos mais velhos. O trabalho foi realizado pelos médicos Lee Smith e Sarah Jackson a partir de dados de quase 7 mil idosos ingleses, com idade média de 65 anos. Os pesquisadores constataram que homens e mulheres que relataram qualquer tipo de atividade sexual nos 12 meses anteriores apresentavam índices mais positivos de satisfação com suas vidas.

Para as mulheres, beijos, carícias e outras demonstrações de carinho já eram suficientes para atingir índices significativos de satisfação, enquanto, para os homens, o ato sexual tinha especial relevância. Fatores culturais podem pesar para essa diferença de gênero, mas o que o doutor Smith enfatizou foi a necessidade de o assunto ser abordado com os pacientes dessa faixa etária: “os profissionais de saúde têm que se dar conta de que idosos não são assexuados e que uma vida sexual satisfatória está associada a seu bem-estar. É preciso conversar sobre diferentes posições e tipos de atividades sexuais, de forma que se mantenham ativos”.

Outra pesquisa, também divulgada mês passado, ratifica tudo o que já se escreveu e falou sobre movimentar-se: ao fim de seis meses de exercícios, pessoas com declínio cognitivo apresentaram melhoras em seu quadro. O estudo foi publicado pela American Academy of Neurology e comprovou a importância da atividade aeróbica, como caminhar ou andar de bicicleta ergométrica durante 35 minutos, três vezes por semana. Depois dos seis meses de exercícios, os testes aplicados aos participantes mostravam uma reversão no envelhecimento que chegava a quase nove anos.

Os pesquisadores trabalharam com idosos sedentários que tinham algum tipo de prejuízo cognitivo, mas que não haviam sido diagnosticados como pacientes com demência. Os problemas relatados eram de memória, dificuldade de concentração e para tomar decisões. O levantamento apontou melhoria nas funções executivas – a habilidade de um indivíduo de regular seu próprio comportamento, se organizar e atingir objetivos – mas não houve benefícios para a memória.Os participantes foram divididos em quatro grupos: um dedicou-se apenas aos exercícios aeróbicos; um segundo se submeteu unicamente a uma dieta para controlar a hipertensão, com baixo teor de sódio, fibras, grãos, frutas, legumes, verduras e carnes magras. Um terceiro fez exercícios e seguiu a dieta; e um quarto limitou-se a receber orientações sobre a saúde através de telefonemas. Como se pode imaginar, o resultado do grupo que conciliou aeróbica com hábitos saudáveis de alimentação foi bem superior ao dos demais. Se o exercício é sexo, andar, pedalar ou correr, não importa. O recado é: movimente-se!

Por Mariza Tavares — Rio de Janeiro do G1-Blog da Longevidade

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