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ROMEU ZEMA: “O QUE FALTA NA SAÚDE NÃO SÃO RECURSOS. O QUE FALTA É GESTÃO PARA ATENDER AS REAIS NECESSIDADES DOS MINEIROS.”
Saúde foi o tema em encontro do candidato ao governo de Minas no sul do estado
27 de setembro de 2018“O que falta na saúde não são recursos. O que falta é gestão para atender as reais necessidades dos mineiros. Muitos dos problemas da saúde serão resolvidos com prevenção”, diz o candidato ao governo de Minas Geais, Romeu Zema, em visita ao Sul de Minas, uma das regiões que mais tem sofrido com o desemprego no estado. E, também, onde há hospitais regionais cujas obras estão paralisadas.
Para o candidato, a prevenção começa pelo plano de governo do NOVO, que estrutura o segmento a partir do conceito de saúde familiar, uma vez que a atenção à saúde primária é a porta de entrada no sistema de saúde. O indivíduo deve ter acesso a um médico de confiança. Que acompanha seu histórico, suas fases da vida, tem conhecimento do fluxo de encaminhamentos e informações ao longo de todo sistema de saúde. “Somente dessa forma, será possível diminuir a necessidade de atendimentos em hospitais”, frisa Romeu Zema.
Não é exagero dizer que desde 2016 a saúde de Minas está na emergência com falta de investimentos e cortes de verbas com resultados desastrosos para a população. Da falta de recursos para financiar ações na saúde, à fragmentação da rede e escassez de investimentos na atenção básica. No ano de 2018, por exemplo, dos R$ 630 milhões orçados para esta área, foram executados apenas 1% desse valor até o primeiro quadrimestre.
“Quem criou o problema não vai resolver. Chega dos mesmos políticos de sempre! Estes dados mostram a falta de comprometimento dos governos recentes com o principal problema da saúde da população”, desabafa Zema. Para ele, o estado deve cumprir seu papel constitucional de coordenar as ações de saúde e auxiliar os municípios, já que estes possuem pouca estrutura de atendimento.
Os municípios são os responsáveis pelos serviços de atenção primária. No entanto, por conta da incapacidade em cumprir com essa responsabilidade, a administração estadual deve atuar de forma estratégica para propiciar que municípios e organizações de referência na área de saúde se juntem para desenhar modelos sólidos para o atendimento da Saúde Familiar em cada região. “É preciso fortalecer os consórcios intermunicipais existentes e estabelecer cada vez mais parcerias com entidades privadas, em um modelo onde a remuneração do profissional de saúde se pautará pelo resultado na manutenção e melhoria da saúde, ao invés da tradicional remuneração por procedimento”, conclui Romeu Zema.
Texto: Raquel Ayres
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