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SUPERMERCADOS SE DEFENDEM E CULPAM ALTA DA EXPORTAÇÃO NOS PREÇOS DOS ALIMENTOS

Aumento de arroz, feijão, carne, leite e óleo de soja preocupa o setor que já pediu providências ao Ministério da Agricultura

4 de setembro de 2020

Divulgação

A Amis (Associação Mineira de Supermercados) se pronunciou ontem (03), através de uma nota à imprensa e aos seus associados sobre os aumentos de produtos, principalmente dos itens da cesta básica, que vem ocorrendo nos últimos dias.

Motivo de reclamações dos consumidores, o aumento,segundo a associação, ocorrem pela alta das exportações dos produtos e sua matéria-prima, o que acaba aumentando a pressão para elevação dos preços.

VEJA A ÍNTEGRA DA NOTA DA ASSOCIAÇÃO MINEIRA DE SUPERMERCADOS: 

A Associação Mineira de Supermercados (AMIS), no seu papel de representar e defender os interesses do seu associado, vem acompanhando com atenção e preocupação os aumentos de preços de alguns produtos, principalmente, arroz, feijão,
leite, carne e óleo de soja. Essa elevação não significa aumento de margens de lucro dos supermercados.

Com o crescimento das exportações das commodities agrícolas e a diminuição das importações motivada pela valorização do dólar frente ao real, a luta contra os preços altos requer uma atuação ainda mais forte de todos. Por isso, a AMIS, e todas as
demais associações supermercadistas estaduais, por meio da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), vem atuando junto a órgãos do governo federal no sentido de conter esses aumentos.

Duas ações concretas foram tomadas: a primeira foi envio de um ofício pedindo providências ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), como isenção do imposto de importação de tais itens básicos ou ainda adoção de estoques reguladores ao menos enquanto durar o período de pandemia. Depois, foi enviado também um comunicado à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, cuja atuação se concentra no
planejamento, elaboração, coordenação e execução da Política Nacional das Relações de Consumo esclarecendo o assunto. A AMIS já comunicou esse assunto também ao PROCON do Ministério Público de Minas Gerais.

Em parceria com a ABRAS e associações estaduais, a AMIS pleiteia junto à Senacon, ainda, que sejam adotadas medidas para manter o abastecimento de produtos básicos à população brasileira, a preços justos e competitivos. Por parte dos supermercados, a AMIS sugere que tenham uma atitude de negociar ao máximo com o fornecedor e que tenham sempre as notas fiscais dos itens adquiridos para fins de comprovação junto a possíveis questionamentos por parte órgãos de
defesa do consumidor. A entidade vem, ainda, atuando no sentido de preservar a imagem do setor, esclarecendo ao consumidor, por meio da imprensa e de seus veículos próprios, que os aumentos de preços não são de iniciativa dos
supermercados.

Associação Mineira de Supermercados – AMIS

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