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TONINHO HORTA E PETRÔNIO SOUZA FAZEM LANÇAMENTO NACIONAL DO PROJETO NOS CAMINHOS DA ESTRADA REAL EM DIAMANTINA

9 de maio de 2022

Após os sucessos da primeira e da segunda temporadas do Sarau de música e poesia de Toninho Horta & Petrônio Souza, interrompido devido à pandemia mundial do corona-vírus, a dupla inicia agora a III Temporada do Projeto, com eventos nas cidades históricas da Estrada Real. Nessa nova fase o projeto vai passar por 12 cidades mineiras.

O Sarau da dupla começou em novembro de 2015. O Projeto chega ao ano de 2022 com os autores lançando novas obras, produzidas durante os últimos anos, sendo que o CD duplo de Toninho Horta foi vencedor do Grammy Latino de 2020 como melhor álbum de Música Popular Brasileira e Petrônio Souza apresenta o livro Dia Nublados, todo ele escrito durante a pandemia.

Antes da sessão de autógrafos, os autores farão um bate-papo, quando abordarão detalhes e características de suas obras, além da poesia na música popular brasileira, histórias do Clube da Esquina, bastidores do mundo literário, e as eternas parcerias de Toninho Horta e suas gravações. Haverá, ao final, espaço para perguntas do público.

Os autores

Toninho Horta está lançando mundialmente seu premiado CD duplo Belo Horizonte, produzindo juntamente com sua banda, a Orquestra Fantasma, que além de acumular a maior premiação da música mundial, traz participações de João Bosco, Joyce, Lisa Ono, entre muitos outros nomes de destaque da musical nacional e internacional.

Belo Horizonte é um projeto dividido em dois CDs. O primeiro CD tem o nome de “Belo” e o segundo, “Horizonte”. O Belo traz músicas que se tornaram conhecidas. Há nesse CD Beijo Partido, Pedra da Lua e Bons Amigos, além de Meu Canário Vizinho Azul, Durango Kid, Saguin, Aqui Ó! e Céu de Brasília. O segundo disco, Horizonte, é dedicado às músicas instrumentais, e aparecem temas inéditos, como Samba Sagrado, Villekilde Friends e Belo Horizonte. E tem ainda Ilha Terceira, Paris, Magical Trumpets, Dieb, Nanando e O Poder de Um Olhar.

Em 50 anos de estrada, Toninho Horta deve sua valorização sobretudo a regravações feitas por nomes como Elis Regina, Carmen McRae, Jane Duboc, George Benson, Pat Metheny, Tom Jobim e Gil Evans.

Considerado um dos maiores músicos do mundo na atualidade, Toninho tem vários discos gravados e distribuídos em todo o planeta e agora apresenta também seu primeiro SongBook, que tem distribuição internacional, e conta um pouco de sua trajetória. Para citar apenas dois nomes que admiram a obra de Toninho, Pat Metheny e George Benson, considerados ícones da guitarra, estão entre os artistas que o reverenciam. Toda sua carreira, sucessos, discos e histórias curiosas poderão ser conhecidos agora pelo grande público com o SongBooK 108 Partituras que, devido a expectativa criada no meio musical, já está com sua primeira edição esgotada.

O jornalista Petrônio Souza lança o seu sexto livro, o quarto de poemas, com imagens poéticas inusitadas, como já revela o título: “Dias Nublados”. Composto por 130 poemas, os textos não têm título, o que é uma inovação na forma de compor os versos pelo autor, vindo, cada um poema, com a primeira frase em destaque, sendo o título de cada texto. A crítica especializada e os maiores nomes da literatura nacional são unânimes em destacar a produção literária do autor, o colocando como um dos grandes nomes da poesia nacional na atualidade. Nas palavras de Luis Fernando Verissimo,Petrônio Souza é uma revelação na poesia: “Entre o lírico, o irônico, o insólito e o confessional viaja a poesia do Petrônio. Realmente uma revelação”.

 “Dias Nublados” é o quarto livro de poesia que Petrônio Souza lança, sempre fiel ao difícil afazer poético, a um só tempo popular e de sutil profundidade. Se os anteriores “Um facho de sol como cachecol” 2015 e “Braço de Rio, Pedaço de Mar” 2018 – maravilhou público e crítica, esse novo livro inscreve definitivamente o mineiro no trancado cenário literário nacional. Não bastassem elogios de Verissimo, Zuenir Ventura e Fernando Morais movendo-o aos picos dos maiores poetas de sua geração, Petrônio atualmente viaja o Brasil com um sarau de música e poesia com ninguém menos que o guitarrista Toninho Horta.

Escrito no período de pandemia mundial, no correr dos últimos dois anos, “Dias Nublados” traz 130 poemas voltados à temática do homem peso ao tempo e das buscas e frustrações humanas. Como escreveu sobre o livro anterior de Petrônio o saudoso Aldir Blanc: “os trilhos que levam ao Poeta Petrônio estão nas palmas das mãos dos seres humanos que sofrem”.

Dias Nublados é um livro denso, que traduz o tempo de afastamento e privações impostos pelo período de afastamento social e da pandemia mundial. Em seus 130 poemas sem título, o singular e original ato de fazer poesia, é perceptível em cada página. Porque, segundo o próprio autor, o “título muitas vezes já é uma síntese do poema, quando na verdade a poesia, por si só, é essa síntese; então o livro traz a primeira frase em negrito, e a síntese, a alma do poema, distribuída em seus versos”.

A apresentação do livro, assinada por Márcio Borges. Em sua apresentação, Márcio Borges diz que “Petrônio é um cara de muita luz. Não devo gastar palavras vãs, pois acompanho mesmo suas lições de poesia e vida, suas verdades não-ditas, e a suave, porém maciça presença, como a de uma montanha nublada.

Toda vez que penso em Petrônio, lembro-me de Drummond, o Carlos Itabirano. Petrônio também foi funcionário de escritório, também sagrou-se soberano anônimo de um enorme reino interior, feito de sentimentos e palavras, rimas e sons.

Dias Nublados, título deste livro, vai mostrar ao leitor aquilo que afirmo agora: que não há nuvem espessa o suficiente para nublar o céu dos versos iluminados de Petrônio”.

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