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USO DA CÂMARA POR SERVIDORA EM PERÍODO ELEITORAL PODE CASSAR PREFEITO DE ESMERALDAS

Na próxima terça-feira as testemunhas serão ouvidas e a Justiça pode cassar mandato do prefeito eleito no último pleito

30 de janeiro de 2021

Foto: reprodução/google street View

Uma ação proposta pelo Ministério Público de Minas Gerais que pede apuração sobre a conduta de uma servidora pública que supostamente usava as dependências do Procon que funciona dentro da Câmara Municipal de Esmeraldas pode resultar na cassação do prefeito eleito, Marcelo Nonato Figueiredo.
Segundo a denúncia, a servidora Núbia Cristina da Rocha, que trabalhava na Câmara Municipal de Esmeraldas e exercia, na data da denúncia, o cargo de agente administrativo no Procon da cidade, localizado no prédio do Legislativo, prestava serviços advocatícios para o então candidato a prefeito do Solidariedade e candidatos a vereador, inclusive de outros partidos como Cidadania e Republicanos, da mesma coligação.

Na próxima terça-feira, 02, está marcada a oitiva das testemunhas no processo e o clima na cidade é de apreensão, pois a investigação do MP deixa claro as evidências de uso de equipamento público em benefício dos candidatos e dos partidos.

Para a promotora de Justiça Eleitoral, Luciana Andrade Reis, do Ministério Público, há fortes indícios de que a servidora utilizava o computador, a internet e o prédio da Câmara para trabalhar para o candidato a prefeito Marcelo Nonato Figueiredo (Solidariedade) e para os vereadores dos partidos da coligação “Com Deus e com o povo podemos mais!”, em nítido benefício próprio.

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